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Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

bitolas de fius

 


A fiação elétrica de uma residência simples, tem alguns truques básicos que devem ser seguidos :
 - Use fio grosso e rígido de 6 a 10 mm para fazer a rede principal, use o fio rígido de 4 mm para  fazer
a descida às tomadas e use fio rígido de 1,5 a 2,5 mm para fazer a fiação das lâmpadas.
 


- Os  fios  da  rede  principal,  não  devem  ser   emendados,   mas   sim   começarem  nos   disjuntores
termoelétricos e irem até a peça mais distante da casa inteiros.
 - Use a codificação de  cores  para  identificar  o  Neutro  (preto)  e  o  Fase  (vermelho),  assim  jamais
haverá confusão na hora de ligar o chuveiro, lâmpadas, tomadas e chaves de  luz  e  lembre-se  de  que
nas tomadas, o Fase é a direita de quem olha a dita cuja.
 - O fio Fase é quem deve ser interrompido pela chave de luz e não o Neutro  pois  assim  quando  você
ou alguém for trocar a lâmpada ou simplesmente limpá-la, basta ter certeza de que desligou a chave de
luz para que não haja tensão no receptáculo e conseqüentemente não ocorram choques.
 - Use dois disjuntores termoelétricos de 30 Ampéres cada, sendo que um é simples e o outro  é  duplo.
Lique o fio Neutro num dos pólos do disjuntor duplo e o fio Fase no outro pólo do mesmo e sem quebrar
este fio, ligue-o no pólo do disjuntor simples. Assim  você  terá  três  saídas  dos  disjuntores  sendo  um
Neutro e dois Fases. O Neutro é comum a toda  a  instalação  elétrica.  O  Fase,  que  divide  o  mesmo
disjuntor com o Neutro, será usado para as tomadas e as lâmpadas  da  casa,  já  o  Fase  no  disjuntor
simples será usado exclusivamente para o chuveiro. É claro que você pode preferir também  duplicar  o
Neutro e trabalhar com dois disjuntores duplos mas o custo aumenta no disjuntor  e  no  fio. 

  

domingo, 30 de outubro de 2011

Dicas de Economia de Energia Elétrica



Aquecedor Solar 

Uma excelente alternativa para economizar energia é o coletor solar utilizado para o aquecimento de água, geralmente colocado sobre o telhado das casas ou edifícios. A longo prazo, você poupará energia e dinheiro. 





Computador

Não deixe impressoras e outros acessórios ligados sem necessidade.
Configure o computador para que a tela do monitor seja desligada depois de um tempo de inatividade. Peça ajuda a um técnico de informática.



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A corrente elétrica

A corrente elétrica (AO 1945: corrente eléctrica) é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica. Sabe-se que, microscopicamente, as cargas livres estão em movimento aleatório devido à agitação térmica. Apesar desse movimento desordenado, ao estabelecermos um campo elétrico na região das cargas, verifica-se um movimento ordenado que se apresenta superposto ao primeiro. Esse movimento recebe o nome de movimento de deriva das cargas livres.
Raios são exemplos de corrente elétrica, bem como o vento solar, porém a mais conhecida, provavelmente, é a do fluxo de elétrons  através de um condutor elétrico, geralmente metálico.
A intensidade I da corrente elétrica é definida como a razão entre o módulo da quantidade de carga ΔQ que atravessa certa secção transversal (corte feito ao longo da menor dimensão de um corpo) do condutor em um intervalo de tempo Δt.
I = \lim_{\Delta t \to 0} \frac {|\Delta Q|}{\Delta t} = \frac {dQ}{dt}
A unidade padrão no SI para medida de intensidade de corrente é o ampère (A). A corrente elétrica é também chamada informalmente de amperagem. Embora seja um termo válido na linguagem coloquial, a maioria dos engenheiros eletricistas repudiam o seu uso por confundir a grandeza física (corrente eléctrica) com a unidade que a medirá (ampère


 Conceito de corrente elétrica


Denominamos corrente elétrica a todo movimento ordenado de partículas eletrizadas. Para que esses movimentos ocorram é necessário haver tais partículas − íons ou elétrons − livres no interior dos corpos.
Corpos que possuem partículas eletrizadas livres em quantidades razoáveis são denominados condultores, pois essa característica permite estabelecer corrente elétrica em seu interior.
Nos metais existe grande quantidade de elétrons livres, em movimento desordenado. Quando se cria, de alguma maneira, um campo elétrico  no interior de um corpo metálico, esses movimentos passam a ser ordenados no sentido oposto ao do vetor campo elétrico , constituindo a corrente elétrica.
Nas soluções eletrolíticas existe grande quantidade de cátions e ânions livres, em movimento desordenado. Quando se cria, de alguma maneira, um campo elétrico  no interior de uma solução eletrolítica, esses movimentos passam a ser ordenados: o movimento dos cátions, no sentido do vetor campo elétrico , e o dos ânions, no sentido oposto. Essa ordenação constitui a corrente elétrica.
Nos gases ionizados existe grande quantidade de cátions e elétrons livres, em movimento desordenado. Quando se cria, de alguma maneira, um campo elétrico no interior de um gás ionizado, esses movimentos passam a ser ordenados: o movimento dos cátions, no sentido do vetor campo elétrico, e o dos elétrons, no sentido oposto. Essa ordenação constitui a corrente elétrica.
Com a finalidade de facilitar o estudo das leis que regem os fenômenos ligados às correntes elétricas, costumamos adotar um sentido convencional para a corrente elétrica, coincidente com o sentido do vetor campo elétrico que a produziu.
Consequentemente, esse sentido será o mesmo do movimento das partículas eletrizadas positivamente e oposto ao das partículas eletrizadas negativamente.


Sentido da corrente


No início da história da eletricidade definiu-se o sentido da corrente elétrica como sendo o sentido do fluxo de cargas positivas, ou seja, as cargas que se movimentam do pólo positivo para o pólo negativo. Naquele tempo nada se conhecia sobre a estrutura dos átomos. Não se imaginava que em condutores sólidos as cargas positivas estão fortemente ligadas aos núcleos dos átomos e, portanto, não pode haver fluxo macroscópico de cargas positivas em condutores sólidos. No entanto, quando a física subatômica estabeleceu esse fato, o conceito anterior já estava arraigado e era amplamente utilizado em cálculos e representações para análise de circuitos.
Esse sentido continua a ser utilizado até os dias de hoje e é chamado sentido convencional da corrente. Em qualquer tipo de condutor, este é o sentido contrário ao fluxo líquido das cargas negativas ou o sentido do campo elétrico estabelecido no condutor. Na prática qualquer corrente elétrica pode ser representada por um fluxo de portadores positivos sem que disso decorram erros de cálculo ou quaisquer problemas práticos.
O sentido reals da corrente elétrica depende da natureza do condutor. Nos sólidos as cargas cujo fluxo constituem a corrente real são os elétrons livres, nos líquidos os portadores de corrente são íons positivos e íons negativos, enquanto que nos gases são íons positivos, íons negativos e elétrons livres. O sentido real é o sentido do movimento de deriva das cargas elétricas livres (portadores). Esse movimento se dá no sentido contrário ao campo elétrico se os portadores forem negativos, caso dos condutores metálicos e no mesmo sentido do campo se os portadores forem positivos. Mas existem casos onde verificamos cargas se movimentando nos dois sentidos. Isso acontece quando o condutor apresenta os dois tipos de cargas livres, condutores iônicos por exemplo.
É interessante notar que, nesses casos onde portadores de carga dos dois tipos estão presentes, ambos contribuem para variações de carga com mesmo sinal em qualquer volume limitado do condutor, porque cargas positivas entrando no volume escolhido, ou cargas negativas saindo do volume escolhido, significam um aumento da quantidade de cargas positivas. Essa é a razão para ser necessário introduzir uma convenção de sentido para a corrente


 A velocidade de deriva


Ao estabelecermos um campo elétrico em um condutor verificamos, superposto ao movimento aleatório das cargas livres, um movimento de deriva dessas cargas. Em metais, condutores mais conhecidos, temos elétrons como portadores de carga livres. Essas partículas oscilam aleatoriamente a velocidades médias da ordem de 105 a 106 m/s. No entanto o movimento de deriva se dá a uma taxa da ordem de 10-3m/s (na situação de máxima densidade de corrente). Ou seja, quando temos a máxima densidade de corrente permitida pelas normas técnicas a velocidade de deriva dos elétrons livres é cerca de 2 mm/s.

 Densidade de corrente

A corrente elétrica φ se relaciona com a densidade de corrente elétrica j através da fórmula
\phi = j \cdot A
onde, no SI,
φ é a corrente medida em ampères
j é a "densidade de corrente" medida em ampères por metro quadrado
A é a área pela qual a corrente circula, medida em metros quadrados
A densidade de corrente é definida como:
j=\int_i n_i \cdot x_i \cdot \mathbf{u_i}
onde
n é a densidade de partículas (número de partículas por unidade de volume)
x é a massa, carga, ou outra característica na qual o fluxo poderia ser medido
u é a velocidade média da partícula em cada volume
Densidade de corrente é de importante consideração em projetos de sistemas elétricos. A maioria dos condutores elétricos possuem uma resistência positiva finita, fazendo-os então dissipar potência na forma de calor. A densidade de corrente deve permanecer suficientemente baixa para prevenir que o condutor funda ou queime, ou que a isolação do material caia. Em superconductores, corrente excessiva pode gerar um campo magnético forte o suficiente para causar perda espontânea da propriedade de supercondução.

 Métodos de medição

Para medir a corrente, pode-se utilizar um amperímetro. Apesar de prático, isto pode levar a uma interferência demasiada no objeto de medição, como por exemplo, desmontar uma parte de um circuito que não poderia ser desmontada.
Como toda corrente produz um campo magnético associado, podemos tentar medir este campo para determinar a intensidade da corrente. O efeito Hall, a bobina de Rogowski e sensores podem ser de grande valia neste caso.

 Lei de Ohm

Para componentes eletrônicos que obedecem à lei de Ohm, a relação entre a tensão (V) dada em volts aplicada ao componente e a corrente elétrica que passa por ele é constante. Esta razão é chamada de resistência elétrica e vale a equação:
I = \frac{V}{R}

Corrente eléctrica ou amperagem ?

Assim como falar bitagem, voltagem, metragem ou kilogramagem, amperagem está tecnicamente incorrecto, embora tanto no Brasil quanto em Portugal estejam incorporadas aos Dicionários.
O uso do termo amperagem parece ser popular por ser uma tradução literal do inglês coloquial (Amperage), algo incorreto do ponto de vista técnico.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dicas de Tomadas (eletricidade e tomadas do Mundo)

A eletricidade é uma só em qualquer lugar do mundo – vá lá, em alguns lugares é 110, em outros, 220. 
Mas a criatividade do ser humano é infinita, então cada país com representação diplomática na ONU se acha no direito de inventar sua própria tomada, pessoal e intransferível.
 Não existe lógica nenhuma na adoção da tomada xis ou da tomada ípsilon – tipo assim, uma mesma tomada para todos os países de um mesmo continente, ou uma tomada pan-imperial para todas as ex-colônias de determinado país, ou uma tomada única para todos os países que usem leite de coco e/ou exagerem na pimenta.
  A cena é recorrente. Lá pelas 11 e meia da noite, eu vou ligar o meu laptop, e só então descubro que todos, absolutamente todos os plugues que eu comprei desde a popularização dos computadores portáteis não servem no cantinho do planeta que, naquele instante preciso, eu chamo de lar. 
Eu pensei que já tinha resolvido esse problema para sempre, quando comprei, na França, um kit com plugues das mais variadas posições e orientações sexuais. 
Mas a Austrália me obrigou a sair no meio da noite e aumentar a minha coleção.
 Mais um pouco e eu vou precisar comprar uma pequena mochila só para carregar meus benjamins."

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

DICAS DE SEGURANÇA



Você que gosta de aproveitar tudo de bom que a energia elétrica pode oferecer, fique ligado nestas dicas da Semana Nacional Segurança com Energia Elétrica:
Entre as principais dicas da campanha destacam-se:

  • Risco: instalar antena perto da rede elétrica é perigoso. Só instale ou conserte antenas longe da rede elétrica e quando o tempo estiver bom. Em caso de queda da antena, não tente segurá-la ou recuperá-la. Para evitar acidentes, consulte um profissional qualificado.

  • Perigo: empinar pipa perto da rede elétrica é perigoso. O que é para ser apenas uma brincadeira pode se transformar num grave acidente. Soltar pipa exige cuidados especiais e deve ser feito longe de postes e fios de energia.

  • Atenção: construir ou reformar perto da rede elétrica é perigoso. Vergalhões, barras de ferro, arames e outros materiais devem estar sempre afastados da rede elétrica na hora de construir e reformar.Para evitar acidentes, consulte sempre um profissional capacitado. Não construa ou reforme perto da rede elétrica. Todo cuidado é pouco.

  • Pare: furtar energia é ilegal e dá cadeia. Faça sua parte e denuncie todos os tipos de ligação clandestina para a distribuidora de sua região.


A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte
Instalar antena perto da rede elétrica é perigoso
Quando for instalar antenas de rádio ou de televisão, tome cuidados redobrados.
Normalmente elas são feitas de materiais condutores de eletricidade e você pode sofrer um acidente. Em caso de dúvidas, procure um profissional capacitado.
Dicas importantes
  • Só instale ou conserte antenas se o tempo estiver bom.
  • Instale as antenas longe dos fios da rede elétrica.
  • Calcule uma distância segura para que, em caso de queda, ela não toque nos fios da rede elétrica.
  • Se a antena cair em direção à rede, não tente segurá-la ou recuperá-la.
  • Para evitar acidentes, consulte um profissional qualificado.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte
Empinar pipa perto da rede elétrica é perigoso
O que é para ser apenas uma brincadeira pode se transformar num grave acidente.
Soltar pipa exige cuidados especiais e deve se fazer longe de postes e fios de energia
Dicas importantes
  • Soltar pipa apenas em lugares afastados da rede elétrica.
  • Nunca use fios metálicos e não passe cerol na linha da pipa.
  • Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, não tente soltá-la de jeito nenhum
  • Oriente seus filhos e garanta uma brincadeira segura.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte
Construir ou reformar perto da rede elétrica é perigoso
Não construa ou reforme perto da rede elétrica. Todo cuidado é pouco.
A falta de atenção e o manuseio incorreto de ferramentas podem causar acidentes graves. Em caso de dúvidas, procure um profissional capacitado.
Dicas importantes
  • Vergalhões, barras de ferro, arames e outros materiais devem estar sempre afastados da rede elétrica.
  • Na hora de construir ou reformar, fique longe da rede elétrica.
  • Para evitar acidentes, consulte sempre um profissional capacitado.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte
Furtar energia é perigoso e ilegal
Ligação clandestina provoca acidentes graves, além de ser crime e dar cadeia.
Eletrodomésticos danificados, incêndios e até mortes são consequências das ligações clandestinas. Uma prática que prejudica até quem não tem nada a ver com a história.
Dicas importantes
  • Furtar energia é ilegal e dá cadeia.
  • Nunca suba em postes da rede elétrica.
  • Mantenha distância dos fios partidos ou caídos.
  • Faça a sua parte e denuncie todos os tipos de ligações clandestinas para a distribuidora de sua região.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte
Usar máquinas agrícolas próximo à rede elétrica é perigoso
Se você for usar máquinas agrícolas próximo a rede elétrica, esteja sempre atento para evitar acidentes.
Não deixe a vegetação chegar perto dos fios e postes de energia elétrica, nem faça queimadas próximo aos cabos de energia elétrica.
Dicas importantes
  • Nunca use máquinas agrícolas próximo a rede elétrica.
  • Não deixe a vegetação chegar perto dos fios e postes.
  • Não faça queimadas próximo aos cabos de energia elétrica.
  • Esteja sempre atento para evitar acidentes
Pronto, seguindo essas dicas de segurança, você poderá aproveitar tudo de bom que a energia elétrica pode oferecer. Conte para os seus parentes, vizinhos e amigos.
A gente avisa, mas você precisa fazer a sua parte
ESSE AVISO NÃO DÁ PARA IGNORAR.

domingo, 23 de outubro de 2011

Serviços


*ELÉTRICA - toda rotina em eletricidade residênciais; instalações; troca de resistências queimadas, instalação de lustres e luminárias; painéis de energia;
planejamento; eliminação de curto-circuito e risco de incêndio; iluminação geral,relês fotocélula; sensores de presença; interfonia; circuito de tv; cabeamentio; cerca elétrica; alarmes; sistema exclusivo de economia de energia.

sábado, 22 de outubro de 2011

Dicas de segurança com eletricidade

Dicas de segurança com eletricidade

Alguns reparos elétricos necessitam de um eletricista profissional, mas o conserto ou a substituição de muitos componentes elétricos podem ser feitos por você mesmo. Priorize a segurança e irá se surpreender com o que você pode fazer para manter e melhorar os dispositivos elétricos da sua casa.

Todos os dispositivos e instalações elétricas são feitos para garantir a maior segurança, mas você pode desfazer qualquer garantia integrada por descuido ou falta de conhecimento. Para trabalhar com eletricidade, são necessárias algumas precauções de modo a evitar os riscos.

  • Nunca faça nada que possa quebrar o isolamento do condutor. Por exemplo, jamais grampeie uma extensão ao rodapé ou à parede. O grampeador pode cortar o isolamento e criar um curto-circuito que pode, por sua vez, iniciar um incêndio. Além do mais, você deve examinar todas as instalações regularmente e se desfazer de qualquer fio que esteja com o isolamento danificado. Substitua o fio antigo por um novo que tenha bom isolamento.

    Examine regularmente a fiação por razões de segurança. Substitua os fios que estejam com o isolamento comprometido.
    Publications International, Ltd., 2006.
    Examine regularmente a fiação por razões de segurança. Substitua os fios
    que estejam com o isolamento danificado.
  • Desligue a energia antes de substituir uma tomada, um interruptor ou sempre que você for trabalhar em algum circuito. Se o seu sistema opera com fusíveis, retire o fusível do circuito em que você está trabalhando e guarde-o no seu bolso ou na caixa de ferramentas. Se você o largar por aí, alguém pode colocá-lo de volta no lugar enquanto você estiver trabalhando. Se o sistema elétrico da sua casa utiliza disjuntores, coloque a chave correspondente na posição "desligado". Para ter certeza de que ninguém religue acidentalmente o disjuntor enquanto você estiver trabalhando, cole nele um pedaço de fita para sinalizar às pessoas o que você está fazendo.
  • Quando você trabalha em um circuito elétrico, faça todas as junções e todas as conexões dentro de uma caixa elétrica aprovada. Há muitas maneiras de ligar fios, mas a melhor delas é utilizar conectores sem solda, dos tipos de crimpar ou parafusar. Nunca conecte fios em locais (no teto, atrás da parede) que não possam ser acessados simplesmente abrindo uma caixa elétrica. Além disso, quando você unir fios isolados ou fixá-los sob parafusos terminais, certifique-se de que não há fios desencapados para além do ponto de conexão. O isolamento deve ir direto para o conector sem solda ou para o parafuso terminal.


    Uma das melhores maneiras de unir os fios é usar conectores sem solda wirenut.
    Publications International, Ltd., 2006.
    Uma das melhores maneiras de unir os fios é usar conectores sem solda wirenut. 
     Torça as extremidades do condutor e parafuse o cone nas extremidades torcidas.
    Certifique-se de que nenhum condutor desencapado esteja exposto.
  • Todas as pessoas da família deveriam saber onde e como desligar a chave geral que corta toda a corrente elétrica.
  • Se houver possibilidade de contato entre água e eletricidade, não mexa na água antes de desligar a chave geral.
  • Sempre presuma que uma tomada ou aparelho está energizado antes de provar o contrário com o auxílio de um verificador de circuitos (multímetro), retirando o fusível ou desligando a chave geral.
  • Use somente alicates isolados quando estiver trabalhando com eletricidade.
  • Fique sobre uma superfície seca ou sobre uma plataforma de madeira quando estiver trabalhando no quadro de fusíveis ou disjuntores. Além disso, utilize uma escada de madeira em vez de alumínio para minimizar o risco de choques quando estiver trabalhando na fiação elétrica.
  • Você pode poupar tempo determinando quais circuitos elétricos ativam quais tomadas e, em seguida, esquematizando ou anotando estas informações dentro do quadro de disjuntores ou fusíveis.
Aterramento elétrico
O aterramento adequado do sistema elétrico é essencial para a sua segurança. A eletricidade sempre segue o caminho da menor resistência - e este caminho pode ser você, caso algum aparelho ou componente elétrico não esteja aterrado.

O aterramento direciona a energia elétrica para a terra ao proporcionar um condutor que é menos resistente do que você. Isto é feito unindo uma extremidade da fiação à estrutura de um aparelho e prendendo a outra em um cano de água fria. A maioria dos cabos elétricos envoltos em plástico contém um fio desencapado que leva a conexão terra a todas as caixas elétricas, tomadas e aparelhos da sua casa. Geralmente, você pode dizer se o sistema elétrico da sua casa está aterrado verificando as tomadas. Se você tiver as do tipo que aceitam duas lâminas e um pino, o sistema deve ter três fases, uma das quais é um fio terra. O pino leva o aterramento de segurança às estruturas de metal de qualquer aparelho que tenha um plugue de três pinos.

A estrutura de metal de um eletrodoméstico pode ser um risco para você e para a sua família. Se o isolamento de um cabo de energia está gasto no ponto em que o cabo entra na estrutura, o contato pode energizar o aparelho inteiro com eletricidade. Tocar simultaneamente na estrutura de metal energizada do aparelho e na torneira ou no radiador fará com que a corrente passe através de você.

Há outros pontos do sistema elétrico em que o contato com metal/condutor é um claro risco de segurança. Certifique-se de inspecionar, manter e fazer reparos onde quer que a fiação entre em um cano de metal (conduíte), onde o cabo entre em uma luminária ou bocal de lâmpada ou onde um cabo interno à parede entre em uma caixa elétrica. Nesses pontos, as superfícies devem estar livres de rebarbas que possam atritar a fiação e danificar seu isolamento. Juntas elas protegem a fiação nestes vários pontos de entrada. No entanto, a melhor coisa que você pode fazer para garantir um sistema elétrico seguro é certificar-se de que o sistema inteiro esteja aterrado e que o fio terra seja eletricamente contínuo, sem quaisquer interrupções.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

10 dicas para economizar a energia elétrica

10 dicas para economizar a energia elétrica

1 - Passe roupa uma vez por semana

Não passe  roupa  todos os dias, espere acumular uma certa quantidade e passe tudo de uma só vez. Toda vez que você liga o ferro elétrico, ele demora um tempo para esquentar. E nesse tempo vai gastando energia energia elétrica.

2 - Diminua o seu tempo no chuveiro

O chuveiro é o grande vilão do gasto da energia, cerca de 30% da conta de luz é devido à ele. Reduza o seu tempo para 10 minutos, que é o limite de uso. E respeite a estação que estiver, deixe a chave no "verão" se estiver no verão, e "inverno" se estiver no inverno. 

3 - Não troque o seu fogão pelo microondas

Sim, minhas amigas leitoras, deixem de preguiça e use sempre o fogão. Qualquer forno, seja elétrico ou microondas, tem um consumo grande de energia. Use o forno para um aquecimento rápido ou um descongelamento. Lembre-se que a comida feita no microondas, perde alguns de seus valores nutritivos, pois as microondas destroem as enzimas e proteínas do seu alimento.

4 - Deixe a roupa acumular e lave de uma só vez

O que falei sobre passar roupas vale também para lavar roupas. Deixe acumular e lave tudo de uma só vez. Além de economizar energia elétrica, você estará economizando água.

5 - Não abra a geladeira a todo momento

A Geladeira por si só não é um aparelho de alta potência, mas pelo fato de ficar 24 h ligada, acaba se tornando também um vilão do gasto de energia, algo em torno de 20% a 25% da conta de luz. Portanto, não coloque alimento quente dentro dela, não fique abrindo-a toda hora e limpe-a sempre(degelo). Lembre-se que a função do motor da geladeira é produzir "frio" (resfriar o ambiente interno) , e para fazer isso, gasta muita energia elétrica.

6 - Não use benjamim nas tomadas

Isso é um perigo, pois além do gasto da energia pelo aquecimento, por causa da quantidadede aparelhos ali ligados, pode acarretar curto circuito e incêndio. Gaste um pouco mais de grana e compre filtros de linhas e/ou estabilizadores de tensão. Caso haja uma sobrecarga na instalação, o fusível queima e protege os seus equipamentos.

7 - Apague as luzes

Se algum cômodo da sua casa não estiver sendo utilizado, não deixe as luzes acesas, pois além de um gasto desnecessário de energia elétrica, contribui para o aquecimento global. Considere a idéia de trocar todas as lâmpadas incandescentes pelas lâmpadas fluorescentes, pois além de terem potência menor, gastam 10 vezes menos energia do que as primeiras. Leia esse artigo sobre as lâmpadas fluorescentes.
Outra dica: pinte as paredes da sua casa com cores claras, assim você pode aproveitar a iluminação natural.  Saiba que as cores claras absorvem e refletem todas as cores da luz, enquanto que as mais escuras tendem a absorver parte ou toda luz sem refletir, o que causa um aquecimento indesejável.

8 -Desligue tudo da tomada

Se você não estiver utilizando determinado aparelho elétrico com ou sem stand by, desligue-o da tomada. Lembre-se que os aparelhos elétricos possuem fontes ou transformadores de tensão que continuam a gastar energia, mesmo sem os estar utilizando. Isso vale para a TV, computador, dvd  player, aparelho de som, etc.

9 - Evite usar aparelhos de alta potência no horário de pico

Evite deixar ligados aparelhos de alta potência no horário que compreende entre as 18h e 21h. Nesse intervalo, que é o horário de pico, há um enorme consumo de energia elétrica.

10 - Aprenda a calcular o gasto da energia elétrica

Você odeia Física e Matemática? Dançou neném! Quer prever o quanto você vai gastar na energia elétrica? Deixe o seu ódio de lado, senta a bunda na cadeira e aprenda a calcular o consumo de energia em KWh. Seu bolso irá te agradecer!

Observações:

- Para saber as potências médias de cada aparelho elétrico, veja essa tabela da Eletropaulo. Note que aparelhos com potências igual ou maiores que 1000W, são considerados de alto consumo.

- Na tabela abaixo, você pode observar o intervalo em porcentagem do gasto da energia elétrica de determinados aparelhos em uma conta de luz:

Aparelho:
Geladeira
Chuveiro
Ferro elétrico
Iluminação
Eletrodomésticos
TV, rádio, dvd player e computador
Estimativa:
entre 20% a 25%
entre 25% a 30%
entre 15% a 20%
entre 12% a 20%
entre 10% a 15%
entre 8% a 12%

Dicas de Economia de Energia Elétrica

Dicas de Economia de Energia Elétrica
Chuveiro Elétrico :
É um dos equipamentos que mais consome energia.
Evite seu uso no horário de pico (18 às 21h).
Nos dias quentes, deixe a chave na posição “verão”.
Feche a torneira ao se ensaboar.
Limpe periodicamente os orifícios de saída de água.
Use somente resistências originais. Evite adaptações. 


Geladeira / Freezer :
Prefira os modelos com o Selo Procel de Economia de Energia.
Coloque o aparelho em local ventilado, desencostado de paredes (mínimo 15 cm), longe do fogão, aquecedores ou áreas expostas ao sol.
Guarde ou retire alimentos e bebidas de uma só vez. Evite abrir a porta por tempo prolongado. A entrada de ar quente faz o motor trabalhar mais.
Arrume os alimentos de forma que você possa encontrá-los rapidamente.
Não forre as prateleiras da geladeira com vidros ou plásticos. Isto dificulta a circulação interna de ar.
Não guarde alimentos ou líquidos quentes.
Descongele o freezer periodicamente para evitar que se forme camada de gelo com mais de meio centímetro.
Conserve limpas as serpentinas (grades) de trás do aparelho e não as use para secar panos ou roupas.
Quando se ausentar de casa por tempo prolongado, o ideal é esvaziar a geladeira e o freezer  e desligar da tomada.
Mantenha as borrachas de vedação da porta em perfeito estado, evitando fuga de ar frio.
Durante o inverno, regule o termostato para uma posição mínima.
*Cuidado com geladeiras velhas pois o gás CFC pode vazar ameaçando a camada de ozônio.


Lâmpadas :
Evite acender lâmpadas durante o dia. Abra janelas, cortinas, persianas e deixe a luz do sol iluminar a casa.
Na hora de comprar, dê preferência às lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares. Elas iluminam melhor, duram de 5 a 10 vezes mais e gastam menos energia. Instale-as na cozinha, lavanderia e garagem e qualquer outro local que fique com as luzes acesas por mais de 4 horas por dia.
Apague sempre as luzes ao sair de um cômodo.
Paredes e tetos de cores claras refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade de luz artificial.
Utilize iluminação dirigida para leitura e trabalhos manuais.
Tire o pó das lâmpadas elétricas.

Televisão :
Desligue a TV se não tiver ninguém assistindo.
Evite dormir com a televisão ligada. Uma opção é programar o aparelho para desligar sozinho (timer).


Ferro Elétrico :
Acumule sempre a maior quantidade de peças de roupa possível, para ligar o ferro o mínimo de vezes.
Antes de ligar o ferro, retire as roupas do varal e separe as peças que não precisam ser passadas, como tecidos que não amassam.
Passe primeiro as roupas delicadas que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, aproveite ainda o seu calor para passar algumas roupas leves.
Evite utilizar o ferro elétrico quando vários aparelhos estiverem ligados para evitar que a rede elétrica fique sobrecarregada.

Não deixe o ferro ligado sem necessidade.

Máquina de Lavar Roupa :
Só ligue a máquina com a capacidade máxima de roupas indicada pelo fabricante. Economize água e energia.
Mantenha o filtro sempre limpo.
Use somente a dosagem correta de sabão, para não repetir o enxágue.
Secar as roupas no varal e não na secadora.


Ar Condicionado :
Ao instalar, proteja a parte externa do aparelho da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação.
Instale-o em local com boa circulação de ar.
Mantenha portas e janelas fechadas quando o aparelho estiver funcionando.
Não tape a saída de ar do aparelho.
Evite o frio excessivo, regulando o termostato.
Limpe sempre os filtros para não prejudicar a circulação de ar. 

Antes de comprar, avalie a opção do ventilador de teto para atender sua necessidade.

Computador
Não deixe impressoras e outros acessórios ligados sem necessidade.
Configure o computador para que a tela do monitor seja desligada depois de um tempo de inatividade. Peça ajuda a um técnico de informática.


Aquecedor Solar
Uma excelente alternativa para economizar energia é o coletor solar utilizado para o aquecimento de água, geralmente colocado sobre o telhado das casas ou edifícios. A longo prazo, você poupará energia e dinheiro.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Multimetro

multimetro
Destinado a medir e avaliar grandezas elétricas, um Multímetro ou Multiteste (Multimeter ou DMM - digital multi meter em inglês) é um instrumento que pode ter mostrador analógico (de ponteiro) ou digital.

O mostrador digital funciona convertendo a corrente elétrica em sinais digitais através de circuitos denominados conversores analogo-digitais.
Esses circuitos comparam a corrente à medir com uma corrente interna gerada em incrementos fixos que vão sendo contados digitalmente até que se igualem, quando o resultado então é mostrado em numeros ou trasnferidos a um PC. Varias escalas divisoras de tensão, corrente, resistencia e outras são possíveis.

O mostrador análogo funciona com base no Galvanômetro>, instrumento composto basicamente em uma bobina eletrica montada em um anel em volta de um imã.
O anel munido de eixo e ponteiro pode rotacionar sobre o imã. Uma pequena mola espiral, como as dos relogios, mantem o ponteiro no zero da escala. Uma corrente eletrica passando pela bobina, cria um campo magnético oposto ao do imã promovendo o giro do conjunto.
O ponteiro desloca-se sobre uma escala calibrada em tensão, corrente, resistencia etc. Uma pequena faixa espelhada ao longo da escala curva do mostrador, ajuda à evitar o erro de paralaxe.
Nos dois modelos, um sistema de chave mecanica ou eletronica divide o sinal de entrada de maneira a adequar a escala e o tipo de medição.

- Voltímetro

 

O voltímetro é um aparelho que realiza medições de tensão elétrica em um circuito e exibe essas medições, geralmente, por meio de um ponteiro móvel ou um mostrador digital,de cristal líquido (LCD) por exemplo.
A unidade apresentada geralmente é o volt.

- Amperímetro

 

O amperímetro é um instrumento utilizado para fazer a medida da intensidade no fluxo da corrente elétrica que passa através da sessão transversal de um condutor.
A unidade usada é o Ampère.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ENERGIA ELÉTRICA


energia elétrica pode ser definida como a capacidade de trabalho de uma corrente elétrica. Como toda Energia, a energia elétrica é a propriedade de um sistema elétrico que permite a realização de trabalho. Ela é obtida através de várias formas. O que chamamos de “eletricidade” pode ser entendido como Energia Elétrica se, no fenômeno descrito a eletricidade realiza trabalho por meio de cargas elétricas.

energia elétrica pode ser um subproduto de outras formas de Energia, como a mecânica e a química. Através de turbinas e geradores podemos transformar estas formas de energia em eletricidade.

O Dínamo é um exemplo de gerador de eletricidade, um aparelho que transforma energia mecânica em energia elétrica. Sabemos hoje que a variação de campo magnético gera corrente elétrica. No dínamo o imã gira com a bobina ao seu redor. Este movimento gera a variação do campo magnético do imã, surgindo então, uma corrente elétrica no conjunto de espiras da bobina. Esta corrente elétrica pode ser utilizada para acender o farol da bicicleta, por exemplo, ou qualquer equipamento instalado no circuito elétrico de seu carro.
Energia Elétrica

energia elétrica também pode ser transformada por meio de equipamentos em outras formas de energia, como por exemplo, energia térmica por EFEITO JOULE. Que é definido como sendo o fenômeno onde um condutor é percorrido por corrente elétrica transformando energia elétrica em energia termica (calor). Fenômeno estudado por JAMES PRESCOTT JOULE (1818-1889).

A energia elétrica pode ser gerada através de fontes renováveis como a força das águas, dos ventos . Fontes que são subproduto da energia solar, já que os ventos são formados pelas correntes de convecção e a energia potencial acumulada nas quedas d’águas também é proveniente do Sol.

Uma das maneiras de se gerar energia elétrica acontece nas hidrelétricas, onde a energia potencial da água é utilizada para movimentar turbinas (energia mecânica) que estão ligadas a geradores. Nestes geradores a energia mecânica é transformada em energia elétrica em um processo próximo ao do dínamo. Isto obedecendo ao princípio de conservação de energia, ou seja, parte da energia utilizada para girar as turbinas é transformada em energia elétrica através da indução magnética.

Outra maneira é observada em uma termelétrica, onde a queima de combustíveis produz vapor que é utilizado para movimentar as turbinas ligadas a geradores.

As várias formas de energia podem ser transformadas em elétrica e, com estas transformações podemos utilizar esta energia de diversas formas distintas como por exemplo, a luz (lâmpada), o calor (chuveiro, aquecedores), o som (rádio).

Para efeitos de cálculos a energia elétrica entre dois pontos de um condutor é igual ao trabalho realizado pelas cargas elétricas entre estes dois pontos, ou seja:

Eel=Δq.U

Sendo:

Eel = energia elétrica
Δq = variação de CARGA ELÉTRICA
U = diferença de potencia, TENSÃO ELÉTRICA.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DO SISTEMA DE ÁUDIO/VÍDEO.




A energia elétrica e a sua instalação, que alimenta os equipamentos de áudio e vídeo é o segundo fator mais importante (em torno de um terço), após a acústica, em uma reprodução sonora. A redução da sujeira da energia elétrica, ou seja dos harmônicos (%THD), melhora muito a audição principalmente o palco sonoro.
  • A pequena regra geral universal vale aqui também: menos é mais, ou seja, em caso de dúvida e falta de conhecimento do que fazer com a energia elétrica, é melhor não fazer nada, não acrescentar nada à rede elétrica, pois o risco de se aumentar o conteúdo harmônico da energia elétrica é muito maior do que reduzi-lo, sem um conhecimento detalhado da situação. Em seguida, colocamos um guia prático, em ordem simples e econômica, para ser seguido na otimização de instalações elétricas.
  • A utilização de uma fiação dedicada e exclusiva, saindo do quadro geral elétrico de entrada do estabelecimento para os equipamentos de áudio e vídeo é recomendável, pelo fato de reduzir um pouco a contaminação de harmônicos no sistema de áudio/vídeo a ser alimentado.
  • Como disjuntores e fusíveis são componentes de proteção utilizados em série com a rede elétrica, os que tiverem menor impedância, ou seja os fusíveis, deverão ser empregados nas aplicações de alimentação elétrica para áudio e vídeo. Portanto, em todos os circuitos destinados ao áudio e vídeo deveremos dar preferência ao emprego de fusíveis. Isto é muito pertinente, principalmente em estúdios. A razão para isto é que os elementos interruptores nos fusíveis, normalmente chamados de elos-fusíveis, possuem impedâncias menores do que a soma da bobina de curto-circuito e das resistências dos bimetais dos disjuntores.
  • A fiação dedicada para a alimentação dos equipamentos deverá empregar fios sólidos, também chamados de fios rígidos, para a fiação das fases e do neutro e fiação flexível para o aterramento. Os fios sólidos, em comparação com os cabos flexíveis de mesma bitola, apresentam um aumento maior da impedância em altas freqüências, devido ao efeito Skin, também chamado de efeito pelicular. Esta característica dos fios sólidos corrobora na redução do fluxo dos harmônicos pela rede elétrica.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O que é um quadro de disjuntores?

Um disjuntor é um daqueles dispositivos que todos temos (vários) no quadro eléctrico situado à entrada de nossas casas. A sua função é proteger os circuitos no no interior destas. Cada um dos disjuntores é responsável por proteger uma parte da nossa instalação eléctrica (iluminação, tomadas, máquina de lavar roupa, etc.).

Existem vários disjuntores, de modo a que, se houver um problema/avaria num determinado circuito, os outros não sejam afectados e continuemos a ter energia eléctrica nas partes da casa em que não há avaria enquanto diligenciamos a reparação da avaria verificada.

Os disjuntores protegem os circuitos contra curto-circuito e sobrecarga, disparando quando se verifica uma destas situações e prevenindo assim danos na isntalação que podem levar até ao incêndio.

A sobrecarga é aquela situação que acontece, por exemplo, quando ligamos muitos aparelhos a uma mesma tomada. Como a potência dos aparelhos ligados vai aumentando, a corrente respectiva desse circuito também aumenta. Se o aumento for exagerado, como a corrente aquece os condutores por onde passa, corremos o risco de estes aquecerem demasiado e danificarem o material isolante e inclusive provocar um incêndio. Antes que os condutores aqueçam demasiado, o disjuntor dispara pois foi calibrado para um determinado valor de corrente (que tem a ver com a secção dos condutores utilizados) que, logo que ultrapassado faz disparar o disjuntor.

No curto-circuito, o aumento da corrente é instantâneo e muito acentuado, razão porque o disjuntor actua de imediato.

Antigamente os circuitos eram protegidos por fusíveis, que foram substituídos pelos disjuntores, pois estes são mais seguros. Os fios que constituíam os fusíveis eram muitas vezes substituídos por fios de maior secção para, assim, não dispararem, o que constitui, como é óbvio, uma situação de perigo para a instalação.

Na prática, um disjuntor não é mais do que um aparelho constituído por um detector, o relé , por disparo, o disparador, que actua no interruptor, e uma parte destinada à extinção do 
um órgão de arco eléctrico.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Caixa de Passagem




A caixa de passagem é um item do projeto elétrico que merece atenção especial. Ela é uma caixa plastica que deve ser posicionada nas construções de modo que facilite a ampliação ou manutenção e por ela devem passar os principais circuitos elétricos. É muito comum a utilização da caixa do teto onde se instalará a iluminação do cômodo como caixa de passagem, porém, há que se ter um cuidado especial quando for utilizar forro de gesso que encobre a caixa do teto, e no futuro quando precisar fazer ampliações ou manutenções haverá necessidade de se cortar o gesso, porisso, é importante prever esta necessidade no projeto e colocar as caixas de passagem nas paredes abaixo da linha onde deverá ficar o gesso.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

cuidados com chuveiros





Pode parecer bobagem mas ainda hoje pessoas se acidentam, e até morrem, devido a choque elétrico em chuveiros com instalações precárias pelo país e fora dele.
Quando tomamos banho em chuveiro alheio não podemos garantir que a instalação elétrica, principalmente o aterramento que escoa as descargas de energia, foi bem feita. Quando suspeita-se do chuveiro, alguns pequenos cuidados podem evitar um incômodo ou acidente:

Exame visual:
Os chuveiros são aparelhos 220V;  dois fios são fase (110V) e um deles é o “terra”. Quando o chuveiro possui apenas dois fios conectados, o chuveiro não possui aterramento; cuidado redobrado. O formigamento ao tocar o registro é sinal de vazamento de corrente.

Chinelo:
O choque é a passagem de corrente elétrica pelo corpo.
Logo, o chinelo evita que “sejamos o aterramento” do sistema, pois isola nosso corpo do chão, para onde a corrente “quer passar”. Ele funciona para ligar o chuveiro, pois está seco. Molhado deixa de ser isolante. Para fechar o registro uma toalha seca resolve.

Inverno/Verão ou potenciômetro:
Mudar a temperatura no meio do banho não é aconselhável, pois o aparelho está molhado e se houver vazamento de corrente há grande risco que choque. Se necessitar mudar a chave que regula a temperatura o ideal é desligar o chuveiro, mudar, e então ligá-lo novamente.
Caso precise mudar a temperatura e ainda por cima o chuveiro é suspeito, o ideal é nem encostar no equipamento molhado; o pote de shampoo da conta do recado! (a ainda ajuda pessoas baixinhas a alcançar.


domingo, 2 de outubro de 2011

Trabalhando com Lâmpadas


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Trocar lâmpadas pode parecer uma operação simples e normalmente é, quando nenhum problema imprevisto aparece. Basta desatarraxar a lâmpada queimada ou que será trocada, tirando-a do soquete ou receptáculo (como alguns chamam o suporte) e colocando a outra, conforme indica a figura 1.

Trocando uma lâmpada incandescente.
Trocando uma lâmpada incandescente.

Apenas dois cuidados devem ser tomados nesta operação:
a) se a energia não foi desligada, ou seja, a chave geral, evite tocar em qualquer parte metálica da lâmpada ou soquete (principalmente os parafusos que prendem os fios).
Veja que, simplesmente desligando o interruptor, não garantimos, que nenhum ponto do circuito da lâmpada dê choques.
De fato, se o interruptor estiver no pólo neutro da lâmpada, mesmo quando ele estiver aberto, todos os pontos da lâmpada e do soquete estarão submetidos à tensão do pólo vivo, e portanto podem dar choques (figura 2).

Mesmo desligado, o circuito de uma lâmpada pode causar choques.
Mesmo desligado, o circuito de uma lâmpada pode causar choques.

Por este motivo, se fizer o trabalho sem desligar a chave geral, evite toques nos pontos "vivos" do circuito.
Evidentemente, numa instalação elétrica bem feita existe o cuidado de sempre instalar os interruptores de modo que eles desliguem o vivo ou fase da alimentação da lâmpada, para maior segurança.

b) Se a lâmpada acabou de queimar ou estava acesa até aquele instante, espere o suficiente para que ela esfrie. O toque direto em seu bulbo de vidro aquecido pode causar queimaduras.
Atenção: não force muito a lâmpada se ela não quiser sair! Veja mais adiante o procedimento.

Pode ocorrer que a lâmpada fique presa no soquete ou então quando for retirá-la, o bulbo se desprenda da base que então fique presa.
Se a lâmpada estiver presa, use um pedaço de tecido bem grosso para envolvê-la, e então poder forçar. Se ela quebrar, o tecido grosso protegerá sua mão contra eventuais acidentes.
Se ocorrer a quebra ou o bulbo se soltar da base, então é preciso remover a parte presa com um alicate, veja a figura 3.

Removendo partes da lâmpadas presas ao soquete.
Removendo partes da lâmpadas presas ao soquete.

Neste caso desligue a chave geral ou do setor que alimenta esta lâmpada.

ESPECIFICAÇÕES DAS LÂMPADAS COMUNS E FLUORESCENTES
As lâmpadas comuns incandescentes são as mais usadas nas instalações elétricas domiciliares (Atualmente estão sendo substituídas pelas lâmpadas eletrônicas, muito mais econômicas.), tanto pelo baixo custo quanto pela simplicidade de sua instalação.
No entanto, pelo princípio de funcionamento, estas lâmpadas não têm o melhor dos rendimentos.
Uma lâmpada incandescente comum converte apenas algo em torno de 20 a 25% da energia aplicada em luz. O restante é convertido em calor.
Assim, uma lâmpada de 100 W, na verdade não produz 100% de energia luminosa. Destes 100 W, aproximadamente 25% são convertidos em luz e os outros 75% em calor.
Veja então que, quando comparamos duas lâmpadas deste tipo, evidentemente a lâmpada de maior potência produz mais luz (figura 4).

Maior potência significa mais luz.
Maior potência significa mais luz.

Todavia, quando comparamos estas lâmpadas com outros tipos de maior rendimento, elas podem ficar em desvantagem.
Por exemplo, uma lâmpada fluorescente tem um rendimento bem maior, em que 60% da energia é convertida em luz, aproximadamente.
Assim, numa lâmpada de 40 W fluorescente, temos 24 W de energia convertida em luz e 16 W em calor. A lâmpada fluorescente de 40 W além de aquecer menos que uma lâmpada comum de 100 W, produz quase que a mesma quantidade de luz! Veja a figura 5.

As lâmpadas fluorescentes têm maior rendimento que as incandescentes.
As lâmpadas fluorescentes têm maior rendimento que as incandescentes.

De qualquer maneira, a potência marcada numa lâmpada indica quanto ela consome de energia.
A quantidade efetivamente produzida de luz, vai depender de seu tipo (comum, fluorescente, etc.).
Um tipo de lâmpada de altíssimo rendimento é a lâmpada PL. Seu custo é elevado, mas como ela converte mais de 90% de energia em luz, podemos ter a mesma luminosidade de uma lâmpada incandescente de 60 W usando uma lâmpada PL de apenas 9 W.
Estas lâmpadas, entretanto, exigem uma instalação especial que usa um reator, como as fluorescentes. Alguns tipos são vendidos numa base com rosca (que já contém internamente o reator) e podem substituir diretamente as lâmpadas incandescentes comuns,(figura 6).

As lâmpadas PL, assim como as eletrônicas, possuem o reator eletrônico na base.
As lâmpadas PL, assim como as eletrônicas, possuem o reator eletrônico na base.

QUE LÂMPADA USAR?
A melhor solução para a iluminação de um ambiente não está no uso da lâmpada de melhor rendimento. Existem diversos fatores que influem no tipo de iluminação a ser adotada.
Os fatores que devem ser levados em consideração são:

a) Custo da própria lâmpada
As lâmpadas incandescentes comuns são as mais baratas de todas, e podem ser encontradas com facilidade em qualquer lugar: lojas de ferragens, supermercados, pequenos armazéns, etc.
As lâmpadas fluorescentes custam bem mais caro, se bem que o seu custo ainda não é assustador.
Para as mistas (vapor de mercúrio) já temos um custo bem mais elevado.

b) Custo da instalação
Uma lâmpada incandescente comum não precisa mais do que o soquete, que custa pouco e é muito fácil de instalar.
Uma lâmpada fluorescente exige circuitos especiais com o uso de
reatores, e em alguns casos de um dispositivo de partida denominado "starter". A instalação geral de uma lâmpada fluorescente é portanto mais cara.

c) A freqüência de uso.
Num local em que a lâmpada não fique acesa por muito tempo como, por exemplo, um corredor, um dormitório ou mesmo uma sala de estar, o uso de lâmpadas comuns incandescentes é o recomendado. Mesmo gastando um pouco mais de energia, economiza-se na instalação mais simples e no pouco tempo de uso.
Já em locais onde a iluminação deve ser maior e por mais tempo, numa cozinha ou num escritório, o investimento numa instalação fluorescente é compensado pela economia de energia.

d) Intensidade de luz
Quando não é necessária uma iluminação muito forte, o uso de lâmpadas incandescentes comuns atende perfeitamente, pois não temos um consumo elevado de energia e a instalação é mais simples.
No entanto, quando o nível de iluminação deve ser muito alto, e por isso o consumo se torna importante, temos que pensar em usar fluorescentes ou outros tipos equivalentes (lâmpadas PL).
Para níveis de iluminação muito elevados como salões, pátios, as lâmpadas mistas (vapor de mercúrio) podem ser interessantes, compensando o investimento na instalação.
Tudo isso nos leva a algumas recomendações quanto ao tipo de lâmpada, conforme a aplicação.

Damos exemplos:
DORMITÓRIOS, CORREDORES, VARANDAS, GARAGENS -lâmpadas incandescentes com potências na faixa dos 40 W aos 100 W, conforme o nível de iluminação desejado.

SALAS DE ESTAR E VISITAS - lâmpadas incandescentes comuns ou PL. Diversos conjuntos de lâmpadas nestes locais permitem dosar os níveis de iluminação conforme as necessidades.
Não recomendamos as fluorescentes por tirarem o ar de intimidade destas salas, já que a iluminação fluorescente é mais "dura" para estes casos.

COZINHAS - lâmpadas fluorescentes de 40 a 120 W de potência total, dependendo do tamanho. O investimento na instalação é compensado pela economia de energia e o nível de iluminação maior do que o conseguido com lâmpadas comuns.

JARDINS E PÁTIOS - para jardins e pátios podemos usar dois tipos de iluminação: uma com lâmpadas convencionais de baixa potência quando se deseja um nível menor ou suave, no caso, na entrada de residências. Essas lâmpadas podem ser colocadas em spots, conforme veremos mais adiante.
Outra seria com o uso de lâmpadas mistas quando se deseja um alto grau de iluminação.

AS ESPECIFICAÇÕES DAS LÂMPADAS
As lâmpadas comuns incandescentes possuem duas especificações: tensão e potência.
A tensão em volts (110 V, 115 V, 127 V ou ainda 220 V) indica a rede de energia em que ela pode ser ligada.
Se ligarmos uma lâmpada de 110 V ou 127 V numa rede de 220 V, a lâmpada pode queimar-se instantaneamente ou em pouco tempo. Por outro lado, se ligarmos uma lâmpada de 220 V numa rede de 110 V, ela vai acender com brilho reduzido.
A potência, conforme vimos, indica quanto a lâmpada consome e portanto, quanto de luz deve produzir, considerado seu rendimento. A escolha da potência depende do grau de iluminação desejado.

COMO TESTAR LÂMPADAS
Nem sempre uma lâmpada deixa de acender num local por estar queimada. Se a troca de uma lâmpada não der resultado positivo, ou seja, continuar sem iluminação, estará caracterizado que a lâmpada não é a causa do problema.
Será interessante ter um meio de verificar se uma lâmpada está ou não em bom estado. Para as lâmpadas comuns incandescentes existem os seguintes procedimentos:

a) Inspeção visual
Se a lâmpada for de vidro transparente podemos facilmente ver se ela está em boas condições examinando seu filamento, conforme a figura 7.

Se o vidro for transparente podemos ver se o filamento está interrompido.
Se o vidro for transparente podemos ver se o filamento está interrompido.

Numa lâmpada boa o filamento não deve estar interrompido e nem solto. Numa lâmpada queimada, poderemos observar o ponto em que o filamento está solto ou interrompido, e até mesmo, se ele está quebrado e solto no vidro.
Balançando esta lâmpada, os pedaços do filamento solto produzem um barulho característico.
Este balanço pode servir justamente para detectar problemas numa lâmpada de vidro leitoso, que não permite a inspeção visual direta.

b) Teste a lâmpada num abajur comum ou colocando-a no soquete da lâmpada de prova que você possui e ligando-a numa tomada de mesma tensão. Se a lâmpada acender, certamente estará boa.

c) Teste com o multímetro
Uma lâmpada em bom estado apresenta continuidade, o que pode ser verificado com o multímetro (figura 8).

Testando uma lâmpada incandescente com o multímetro.
Testando uma lâmpada incandescente com o multímetro.